No vitilígo, há a perda seletiva de melanócitos, resultando em manchas típicas, claras e sem descamação. Embora não afete a qualidade da derme, seus efeitos podem impactar nos aspectos psicológicos e psicossociais da vidas dos indivíduos.
É uma doença autoimune, onde o sistema imunológico ataca erroneamente as células melanócitas, que são responsáveis pela produção de melanina. Este evento ocasiona a falta de pigmentação do tecido cutâneo, formando manchas que podem estar difusas em todo o corpo.
O quadro inclui o aparecimento de manchas que geralmente aparecem em áreas como rosto, mãos, braços, pés e região genital, mas podem surgir em qualquer parte do corpo, incluindo o acometimento do folículo piloso, gerando alterações na coloração do cabelo. Áreas como mucosas também podem sofrer alterações de coloração.
A melanina, afetada pela doença, além de influenciar na coloração da pele, auxilia na proteção aos raios ultravioleta. Sendo assim, a pele pode sofrer sensibilidade exacerbada, exigindo cuidados.
Por tratar-se de uma doença autoimune, não há cura para o vitiligo, entretanto, há tratamentos que podem amenizar a sensibilização, incluindo medicamentos tópicos e o uso adequado de proteção solar.
Fontes de Apoio:
Bergqvist, C. & Khaled E. “Vitiligo: A Review.” Dermatology (Basel, Switzerland) vol. 236, 2020. 571-592. doi:10.1159/000506103
Enfermeira
Mestre em Ciências Fisiológicas com enfoque na Fisiologia da Pele
Redatora Científica do CQC