A transformação maligna dos melanócitos resulta do acúmulo progressivo de mutações genéticas, e principalmente na ativação de uma via de proliferação celular associada à sinalização oncogênica.
Os diferentes subtipos de melanoma são distinguidos pela histologia e pelas características morfológicas da fase de crescimento. Classicamente, Clark dividiu o melanoma em quatro subtipos principais: Melanoma extensivo superficial (70%), melanoma nodular (15%), melanoma lentiginoso maligno (10%) e melanoma lentiginoso acral (2%).
Surge como uma lesão pigmentada, com crescimento acelerado, assimétrica, com bordas irregulares e variação na coloração (não homogênea).
Pode haver a necessidade de biópsia local para diagnóstico mais preciso e a excisão da lesão. Desta forma, ao identificar alterações visíveis ou novas lesões que não seguem um padrão de simetria e coloração, um dermatologista deve sempre ser consultado para a avaliação dermatoscópica.


Fontes de apoio:
Caraviello, C.; Nazzaro, G.; Tavoletti, G.; Boggio, F.; Denaro, N.; Murgia, G.; Passoni, E.; Benzecry Mancin, V.; Marzano, A.V. Melanoma Skin Cancer: A Comprehensive Review of Current Knowledge. Cancers. 17, 2920, 2025. https://doi.org/10.3390/cancers17172920
Mologousis MA, Tsai SY-C, Tissera KA, Levin YS, Hawryluk EB. Updates in the Management of Congenital Melanocytic Nevi. Children. 2024; 11(1):62. https://doi.org/10.3390/children11010062

Enfermeira
Mestre em Ciências Fisiológicas com enfoque na Fisiologia da Pele
Redatora Científica do CQC