Doença arterial periférica ocasionada pela redução do fluxo sanguíneo arterial, por obstruções.
O aparecimento de lesões com bordas bem definidas, fundo seco, necrótico ou pálido, sem sinais de boa perfusão. São lesões dolorosas ao manuseio, normalmente localizadas nos dedos dos pés, parte lateral da perna ou proeminências ósseas.
Dentre os fatores de riscos está a idade avançada, tabagismo (relacionado à vasoconstrição), diabetes mellitus, hipertensão arterial, dislipidemia (colesterol e triglicerídeos elevados), doença arterial coronariana e/ou cerebrovascular, aterosclerose sistêmica, histórico familiar de doença vascular e obesidade.
O tratamento inclui o manejo da umidade da lesão associado ao tratamento da obstrução vascular, como revascularização (angioplastia) e controle de fatores de risco (diabetes, tabagismo, colesterol).
Cuidados diários devem ser adotados no manejo das lesões, podendo-se utilizar curativos especiais como das Linhas MTEC e Dermaprotect.
Úlceras arteriais normalmente persistem a longo prazo e exigem acompanhamento médico contínuo, com o envolvimento de uma equipe multidisciplinar, visando minimizar riscos e promover a qualidade de vida.
Fontes de apoio:
Prevalência e fatores de risco associados à doença arterial periférica no projeto corações do Brasil. Arq. Bras. Cardiol. 91 (6) Dez 2008 https://doi.org/10.1590/S0066-782X2008001800008
Imagens disponíveis em:
https://heridasenred.com/glosario-de-terminos/ulcera-arterial/
Enfermeira
Mestre em Ciências Fisiológicas com enfoque na Fisiologia da Pele
Redatora Científica do CQC