O impetigo pode ser classificado como primário (quando há invasão de pele previamente saudável) ou secundário (quando surge em uma pele já acometida por outra doença cutânea). Pode ser comum ou bolhoso, sendo comum a forma mais frequente. O Staphylococcus aureus (S. aureus) é considerado a principal bactéria causadora do impetigo.
O quadro inicia-se com o aparecimento de uma vesícula de parede fina, que se rompe facilmente, originando uma crosta amarelada. Após essa fase, a crosta cicatriza e desaparece. As áreas mais acometidas são a face e os membros, podendo ocorrer dor local e aumento dos linfonodos da região. Sintomas sistêmicos, como febre e mal-estar, são raros.
Por se tratar de uma infecção, os principais fatores de risco estão relacionados à exposição ao microrganismo, além de condições que rompem a barreira cutânea, favorecendo a entrada da bactéria.
Na maioria dos casos, ocorre resolução espontânea dentro de duas a três semanas sem tratamento, embora a melhora seja mais rápida com intervenção adequada. O manejo inclui o uso de antissépticos locais para higienização da área afetada. Em casos mais extensos ou graves, podem ser utilizados antibióticos tópicos ou sistêmicos, conforme prescrição de um profissional de saúde.


Fontes de apoio:
Koning, Sander et al. “Interventions for impetigo.” The Cochrane database of systematic reviews vol. 1,1 CD003261. 18 Jan. 2012, doi:10.1002/14651858.CD003261.pub3
Imagens disponíveis em:
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Enfermeira
Mestre em Ciências Fisiológicas com enfoque na Fisiologia da Pele
Redatora Científica do CQC