Esta condição afeta principalmente os locais onde há folículos pilosos e glândulas sebáceas, portanto, os locais mais comumente afetados são o couro cabeludo, face, orelhas, pescoço etc.
Embora não seja grave, devido ao aparecimento das placas e o prurido recorrente, esta dermatose pode influenciar diretamente na qualidade de vida.
É comumente associada à Malassezia spp. um fungo comensal do couro cabeludo, onde por um desequilíbrio na produção de sebo, ou por uma resposta inflamatória causada por algum agente externo, se proliferam, gerando substratos metabólicos que induzem uma resposta imune.
Os sinais mais comuns são: o aparecimento das placas escamosas e prurido nas regiões onde há folículos pilosos e glândulas sebáceas.
Alguns fatores podem agravar os sintomas, como estresse, imunossupressão, higiene inadequada e o uso de cosméticos irritantes.
O tratamento inclui agentes tópicos antifúngicos, compostos anti-inflamatórios e substâncias queratolíticas/umectantes (por exemplo, propilenoglicol). A eficácia depende da adesão, visto que o tratamento pode ressecar os cabelos ou levar à necessidade de um cuidado intenso, a depender dos diferentes tipos e históricos capilares.


Fontes de apoio:
Polaskey, M.T., Woolery-Llloyd, H., Osborne, D. et al. When Patient Diversity Informs Formulation: Reimagining Treatment for Seborrheic Dermatitis. Dermatol Ther (Heidelb) 14, 1071–1077, 2024. https://doi.org/10.1007/s13555-024-01161-9

Enfermeira
Mestre em Ciências Fisiológicas com enfoque na Fisiologia da Pele
Redatora Científica do CQC