Esta alteração ocorre quando a pele, após exposta diversas vezes à uma substância (cosméticos, fragrâncias, materiais como jóias etc.) identifica por meio dos linfócitos T uma ameaça. Desta forma, em uma nova exposição, há a liberação de mediadores inflamatórios locais.
Após a exposição, ocorre o surgimento de coceira intensa, descamação, e o aparecimento de lesões mal delimitadas.
Os fatores de risco estão relacionados diretamente à exposição às substâncias alérgenas, sendo necessário a identificação destes patógenos para posteriormente o manejo do ambiente.
É realizado um teste de contato (patch test) onde aplicam-se na pele diferentes substâncias com quantidade controlada, monitorando a resposta. Desta forma identificam-se os possíveis causadores da resposta imunológica exacerbada.
Além disso, é importante restaurar a barreira cutânea e reduzir a inflamação da pele com o uso de emolientes, corticosteroides tópicos e anti-histamínicos, bem como corticosteroides sistêmicos e imunossupressores, quando prescrito por um profissional da área.
Tratamentos precoces e adequados são fundamentais para prevenir a piora e a persistência da condição cutânea.


Fontes de apoio:
Li, Yan, and Linfeng Li. “Contact Dermatitis: Classifications and Management.” Clinical reviews in allergy & immunology vol. 61,3 245-281, 2021. doi:10.1007/s12016-021-08875-0
Bains, Sonia N et al. “Irritant Contact Dermatitis.” Clinical reviews in allergy & immunology vol. 56,1 99-109, 2019. doi:10.1007/s12016-018-8713-0

Enfermeira
Mestre em Ciências Fisiológicas com enfoque na Fisiologia da Pele
Redatora Científica do CQC